terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vídeos: como usar e não usar

Bom, o que falar sobre os vídeos?

Se a fotografia "revolucionou" com o mundo visual, o video foi o ápice dessa revolução. Hoje tudo gira em torno do mundo audiovisual ja que a informação está fortemente ligada ao vídeo. 

Como se viu no post sobre as novas mídias para difusão da informação científica, as ferramentas da web 2.0 estão atingindo incusive o nível científico, o mais "tradicional" de certa forma. Com essa conquista há ainda quem dúvide do poder dessa nova "visão" de comunicação? Nesse contexto o vídeo só agrega e se torna uma alternativa com incrível utilidade, se usado da forma correta.

No post anterior, com alguns vídeos, pode-se ver os dois assuntos conectados: fotografia e imagem (trabalhados anteriormente) juntamente com o vídeo. Nos vídeos utilizados como exemplo a técnica de elaborar um vídeo para tratar de um tema específico só corrobora a importância e a facilidade de entendimento com um video bem feito e também o aspecto atrativo que ele traz com certas disciplinas.
 
No vídeo sobre o filme de Che Guevara também se uniram três assuntos (generalizando para este exemplo): a história, a imagem e o vídeo. Che Guevara ao mesmo tempo um personagem muito importante da História, a imagem mais impressa em todo mundo e também um vídeo, duplamente um vídeo pois de um filme saiu o vídeo para divulgação do próprio filme mostrando outros aspectos, incluindo a desinformação por parte de algumas pessoas que usam a estampa em roupas e sequer sabem quem ele é.

Moran (1995) em seu artigo O video na sala de aula, traz diversas categorias para o uso que pode ser feito do vídeo com recurso pedagógico, e também o uso que não deve ser feito.
Para o autor o uso como forma de preencher algum vazio de aula ou então o uso sem uma efetiva discussão, apenas para matar tempo dos alunos é muito prejudicial. Se vê muito essas atitudes em escolas que fazem parte do dia a dia. Em minha escola vi a cada ano do ensino fundamental e médio o uso do vídeo sendo feito exatamente como Moran desaconselha.

Algumas formas para NÃO se utilizar um vídeo são então: o vídeo tapa-buraco, vídeo enrolação, vídeo deslumbramento, video perfeição e só o vídeo sem outros recursos. Ao contrário, as formas existentes para se fazer bom uso do vídeo como recurso pedagógico são as seguintes: vídeo como sensibilização, como ilustração, simulação, conteúdo de ensino, como produção, avaliação, vídeo espelho e como integração.

Você que está lendo, pode acessar o artigo de Moran e ver com mais detalhes as especificações de cada categoria e tentar identificar os vídeos apresentados como exemplos no post anterior em algumas delas.


REFERÊNCIAS

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo. ECA-Ed. Moderna. jan./abr. de 1995, p. 27 a 35. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm. Acesso em: 15 nov. 2010.

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