domingo, 12 de dezembro de 2010

Derradeiro

Chegando ao final do semestre, mais um semestre, mais uma experiência, dessa vez falar sobre ferramentas que estão ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano de cada um.
Pensar um futuro dessas transformações implica pensar novas relações entre as pessoas na sociedade, entre elas e elas com o seu meio. Não podemos superestimar a tecnologia e vê-la como um fim em si mesma e nem nos deixarmos sucumbir a ela, transformando-nos em seres máquinas, como se pensou que o homem viria a ser com a revolução industrial. No entanto, não podemos ignorar o quanto elas (as tecnologias) influenciam num novo modelo de sociedade.
Os modos de comunicação e as relações entre as pessoas estão se transformando, paradigmas e meios tradicionais de transmissão, comunicação e produção da informação estão se quebrando.
Estar atento a essas modificações que ocorrem à nossa volta é indispensável para quem está em qualquer profissão, e ainda mais indispensável para quem irá trabalhar no olho do furacão, diretamente com a informação, seja na sua produção, na sua disseminação ou comunicação.

Falamos (eu e as turmas da BIB03228 - Informação em Mídias Digitais) muitas coisas sobre as mídias, suas formas, seus benefícios, suas utilidades e mais uma gama de faces que elas podem ter. Certamente não foi o suficiente: para cada post que escrevemos neste blog existem diversos estudos, artigos, livros e uma infinidade de trabalhos se aprofundando nessas questões e em cada um dos posts elaborados pelos alunos temos apenas um breve ponto de vista de cada um.

Encerro as postagens do semestre com um vídeo que assisti tempos atrás e achei muito interessante. Talvez muitos já tenham visto, mas a mensagem tem muito a ver com as questões levantadas aqui, principalmente no último post sobre a Convergência Cultural.

Mais interessante são as opiniões das pessoas nos comentários, algumas acham que as mídias só fortalecem o mercado capitalista, e por um lado é o que realmente se vê. O consumo sendo cada vez mais incentivado, por outro lado vemos os consumidores mostrando o que querem e, principalmente, o que não querem. Mas então, me lembrando do exemplo de Jenkins no seu livro Cultura da Convergência, sobre ter ido comprar um celular que apenas fizesse e recebesse chamadas e não o encontrou, caio numa questão: as pessoas não querem mais um celular de uma única função porque é uma necessidade sua, ou é uma necessidade que o mercado capitalista impôs, como todas as outras? 

As grandes empresas que não oferecem mais serviços que agradem os consumidores estão sendo sem piedade deixadas de lado, os consumidores são categóricos. Mas o que veio primeiro, o ovo ou a galinha? Essa é uma transformação imposta ou conquistada? Como bem afirmou Jenkins, a convergência é tanto de cima para baixo, quanto de baixo para cima, a hegemonia das grandes empresas permanece também nas redes, mas agora o consumidor é ativo, não mais passivo, e esse consumidor está enfrentando as grandes midias de frente. Essa é a grande diferença do processo. É esse fator, esse enfrentamento, essas batalhas (termo usado por Jenkins) que farão o rumo das coisas ser diferente. Vamos participar ativamente no processo para ver o resultado.


Convergência das mídias?

Fazer um review sobre o que aconteceu nos últimos 10 anos em se tratando de internet me parece ser algo muito familiar. Vi o nascimento dos blogs, participando desde os pioneiros neste mercado, vi o crescimento dos motores de busca e sua transformação, as redes sociais se desenvolvendo dia após dia de uma maneira assustadora, tudo isso aconteceu muito rápido mas parece que a geração dos anos 90 nem notou.

Se para a maioria das pessoas acima de 40 anos a possibilidade de ver e falar com alguém que está do outro lado do país é ainda um mistério, essa (re)evolução nos meios de comunicação foi assimilada de uma forma que não alterou abruptamente a rotina das outras pessoas.

Quem hoje em dia sabe responder como vivia e como se comunicava antes do uso do celular? Com os negócios eram feitos? Como o conhecimento chegava e era comunicado sem as redes? Parece que esse mundo sem redes está muito distante, mas ele está bem próximo, a noção de tempo de todos nós foi alterada em função dessa percepção tempo x espaço que a internet proporciona.

Não há como prever, como uma meteorologia, o que será do mundo amanhã. Os estudos apontam tendências e mesmo assim parece haver uma cortina de fumaça sobre as coisas e o modo como elas serão.

A Cultura da Convergência, que Jenkins (2008) se refere, é  ainda um terreno misterioso,mas o seu cerne é a modificação que vai além de um suporte. A exemplo da Biblioteconomia, que vem sofrendo intensas modificações e passando pelo momento de ruptura das suas "verdades", a quebra de seus paradigmas tão consolidados, a sociedade, ou melhor, a comunicação em sociedade, a maneira tradicional de se produzir, disseminar e consumir informação está nesse processo de ruptura com antigos paradigmas. Isso vai muito além do suporte, vai além de um aparelho, de uma tecnologia. Por isso a cultura da convergência. As mídias irão convergir, irão se transformar.

Estamos passando por esse período de transição, que poderá ser longo, do ponto de vista da percepção alterada sobre a qual já falei. Parece que convivemos com o celular desde que nascemos (e para os que nasceram depois de 1995 isso é até possível), o fato é que não nascemos. Não nascemos com um Ipod, nem com celular, nem com orkut, facebook ou twitter em nossas vidas, mas tudo isso foi tão incorporado na cultura que não vimos o tempo passar, e não veremos.

Me pergunto se haverá algum momento de constância, de estabilização das novas formas, e se sim, oque virá depois. Talvez não esteja aqui para ver, mas o certo é que a internet e as novas mídias estão modificando profundamente como as relações em sociedade se dão, estão modificando inclusive o tipo de aprendizagem que os jovens tem e isso terá forte impacto. 

O processo não linear de leitura e aprendizado que o hiperlink trouxe para o dia-a-dia se exteriorizou e foi incorporado a todas as atividades das pessoas, não somente ao ato de navegar em um site. Hoje os jovens estão lendo um texto, ouvindo música, conversando com os amigos, tudo ao mesmo tempo, e não necessariamente que todas essas ações sejam realizadas somente no meio virtual, pelo contrário, as práticas que eles têm na internet se constituem como as práticas na vida real, fora da frente da tela. Isso acontece porque sequer é necessária a presença de um computador para isso: os telefones multimídias se ocupam dessas tarefas de uma forma mais prática.

Nesse contexto a produção e a construção colaborativa de conhecimento tem um papel único. A propriedade intelectual passa por uma crise jamais vista, talvez só comparada com a invenção dos tipos móveis por Gutenberg, que possibilitaram a difusão dos escritos antes propriedades sagradas da Igreja. Hoje parece haver uma modificação nos modos de produção intrínsecos ao capitalismo e as redes colaborativas vêm de encontro com esses valores individuais. A (des)construção da propriedade intelectual parece ser, além de inevitável, necessária. 

Ver mais sobre propriedade intelectual em: MACHADO, JORGE. Desconstruindo “Propriedade Intelectual”. Observatorio (OBS*), v.2, n.1, 2008. Disponível em: www.obs.obercom.pt/index.php/obs/article/download/92/139
Através da mediação tecnológica, uma grande quantidade de pessoas, dispersas geograficamente, e mesmo que nunca tenham antes interagido, pode trabalhar em um projeto comum de grandes dimensões e de relevante impacto social. Parte dessas pessoas pode ter como único interesse colaborar com a coletividade, sem fazer questão de assinar suas contribuições. (PRIMO, 2008, p. 65)
Como destacaria Adorno:
O malestar na cultura, entretanto, tem seu lado social - que Freud não desconhecia,· mas não examinou concretamente. Pode-se falar de uma claustrofobia da humanidade no mundo administrado, uma sensação de clausura em um contexto mais e mais socializado, densamente estruturado. Quanto mais apertada a rede, mais quer-se sair dela, muito embora sua própria estreiteza o impeça. (ADORNO, 1974)
Ao que parece, essa ambiguidade da sociedade moderna/pós-moderna tem frutos bons e ruins, os laços que se criam através das redes, são ainda uma reação aos meios que sufocam, uma reação a esse mundo administrado que provoca essa sensação de clausura. Adorno exemplifica o modo como as pessoas podem reagir a esses fatores com a bárbarie, abordando o Nazismo, mas existem outras formas mais produtivas e mais humanas de tentar fugir dessa rede que sufoca, e a desconstrução dos meios capitalistas através da internet é um desses meios.
Produzir informação e conhecimento passa a ser, portanto, a condição para transformar a atual ordem social. Produzir de forma  descentralizada e de maneira não-formatada ou preconcebida. Produzir e ocupar os espaços, todos os espaços, através das redes. (PRETTO; ASSIS, 2008, p. 78)
Há quem faça pregações para a destruição de tudo que existe, como existe na forma atual. Ouvimos o anúncio do fim do livro, o anúncio do fim da televisão, do rádio e de todas as coisas como as conhecemos agora, mas é importante destacar que, como também coloca Jekinks (2008), por enquanto a Cultura da Convergência está no patamar do acesso, e o acesso ainda é restrito. 
Contudo, devo reconhecer que nem todos os consumidores têm acesso às habilidades e recursos necessários para que sejam participantes plenos das práticas culturais que descrevo. Cada vez mais, a exclusão digital está causando preocupações a respeito da lacuna participativa. [...]muitas das atividades que este livro descreverá dependem de maior acesso às tecnologias, maior familiaridade com os novos tipos de interação social que elas permitem e um domínio mais pleno das habilidades conceituais que os consumidores desenvolveram em resposta à convergência das mídias. Enquanto o foco permanecer no acesso, a reforma permanecerá concentrada nas tecnologias; [...] (JENKINS, 2008, p. 49)

A exclusão digital é muito forte e os que detém a produção do conhecimento são os mesmos de sempre, a mesma classe de sempre: [...]são, de maneira desproporcional, brncas, do sexo masculino, de classe média e com nível de escolaridade superior. São pessoas que têm o maior acesso às novs tecnologias midiáticas e dominaram as habilidades necessárias para participar plenamente das novas culturas do conhecimento. (JENKINS, 2008, p.50). Jenkins se refere aos Estados Unidos, mas essa é uma realidade  também aqui no Brasil.  Isso pode ir se modificando aos poucos com ações que têm início nas bordas do processo. Mas essa transformação, se efetivada com abrangência da maiorias, levará ainda muito tempo. Por isso:  "[...] o prazer de ler jornal na mesa do café da manhã e comer pipoca em uma sala escura diante de uma grande tela, ainda estará sendo vivenciado por muitos anos. (PRIMO, p. 66)"

Caso contrário, veremos sempre a hegemonia predominando as relações de produção, disseminação e consumo da informação. Quando o acesso for mais democrático, o patamar será da participação e aí sim, a Cultura da Convergência, processo que já foi iniciado, atingirá outra esfera e uma nova era será vista. Mas a transformação talvez não seja sentida tão fortemente pelos que estarão sendo sujeitos ao mesmo tempo produtores e consumidores dessa nova sociedade.

REFERÊNCIAS
ADORNO, Theodor. W. Educação após Auschwitz, In: _______. Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt: Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo Onesti. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/7009533/Theodor-Adorno-EducaCAo-ApOs-Auschwitz. Acesso em: 05 dez. 2010.
 
JENKINS, Henry. Cutura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=133745. Acesso em 05 dez. 2010.

PRETTO, Nelson de Luca; ASSIS, Alessandra. Cultura digital e educação: redes já!. In: PRETTO, Nelson De Luca; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. (Org.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/211/1/Alem%20das%20redes%20de%20colaboracao.pdf. Acesso em 05 dez. 2010.
 
PRIMO, Alex. Fases do desenvolvimento tecnológico e suas implicações nas formas de ser
conhecer, comunicar e produzir em sociedade.
In: PRETTO, Nelson De Luca; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. (Org.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/211/1/Alem%20das%20redes%20de%20colaboracao.pdf. Acesso em 05 dez. 2010.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Em clima de redes sociais, comunidades, estou postando algumas notícias que tenham relação a essa temática e a temática do blog no geral. 

Pesquisa Mundi: Criador da Web critica redes sociais e grandes emp...: "Tim Berners-Lee teme que modelo que prioriza tráfego de sites pode prejudicar a liberdade de expressão Em um artigo publicado na revista S..."

Em Cartaz: A rede social

Re(des)Social

Existe a necessidade de interação entre as pessoas, isso é fato: o homem é um ser social. 
Como coloquei nos primeiros posts, fazendo uma retrospectiva das minhas experiências com a internet, as redes sociais estão presentes desde o início. Aliás, como bem destaca Amaral (200?) as redes sociais estão presentes na nossa vida desde muito antes do Orkut. 

No meu tempo de jovem (saudosismo) a onda do momento era o mIRC, programa para bate-papos que trazia a estrutura dos chats Uol e Terra, mas possibilitando uma maior interação entre as pessoas, além da facilidade. Existiam salas por temáticas distintas, cidades, idades, o que hoje seriam as comunidades das redes sociais como conhecemos atualmente (Orkut, Facebook e outras).

A estrutura pode ter mudado, evoluído, o mIRC está no limbo juntamente com outros softwares de comunicação, mas o princípio de socialização permanece o mesmo. Na matéria exibida no fantástico o repórter está numa "reunião" que foi combinada pela internet, mas isso não é novo. 
O que acontece é a disseminação dessas ferramentas que estão indo muito além de um simples uso como uma ferramenta. Hoje o orkut e o twitter parece ser o propósito de vida de muitas pessoas, o "fanatismo" existe e é perigoso. 

Já tive um grupo de amizades que se constituiu única e exclusivamente por conta da internet, e muito provavelmente se não fosse por ela jamais teria sequer pensado em conversar com algumas das pessoas que, até hoje, mantenho contato. Nesse sentido não há dúvidas, como a antropóloga fala na reportagem, que a internet ampliou a possibilidade de escolha e efetivação de amizades. 

Mas ficar 24 horas por dia na frente de um computador cultivando amizades virtuais não pode ser considerado uma coisa normal. Dos 13 aos 15 anos eu fiz isso, mas a partir dos 16 comecei a despertar para o "mundo real". Hoje não consigo olhar Twitter todos os dias, o que me faz ser totalmente inativa nessa "esfera social" onde pessoas colocam a cada segundo do seu dia informações totalmente dispensáveis, mas que elas têm necessidade de compartilhar. A quantidade de seguidores, ou de amigos no Orkut, para alguns é de uma importância assustadora. "...boa parte dos blogs existentes é ainda mais um 'olhar para o umbigo' do que muitos dos sites que povoam o Terravista ou o Geocities" (ROSA, 2008, p. 1410)

Rosa remete ao aspecto egocêntrico dos blogs, mas esse egocentrismo é fortemente identificado em todas essas ferramentas, seja Facebook, Orkut ou Twitter. Ao mesmo tempo em que solidificam laços de uma "comunidade", abrem os braços para a exposição individual dos membros através de fotos, opiniões e numa concorrência de popularidade tão fútil quanto as concorrências encontradas na vida real.

Mas sem querer me ater apenas nos detalhes críticos, as comunidades possibilitam uma troca de informação em proporções jamais esperadas ou imaginadas anteriormente. 
Atualmente faço parte de seis grupos de discussão e muitas vezes me sinto até sobrecarregada de informação, e o incrível é a interação num mundo "virtual", com pessoas que tem realidades bem diferentes da minha. Seja para um fim profissional, ou de lazer, são essas as características intrínsecas das redes e comunidades e é isso que faz delas o fenômeno que são hoje: descentralização, socialização, cooperação, compartilhamento de idéias, aprendizagem,
As redes sociais emergem nos ultimos anos como um padrão organizacional capaz de expressar, em seu arranjo de relações, as idéias políticas e econômicas inovadoras, nascids do desejo de resolver problemas atuais. São a manifestação cultural, a tradução em padrão organizacional, de uma nova forma de reconhecr, pensar e fazer política.[...]dão surgimento a novos valores, novos pensamentos, novas atitudes[...] (AMARAL, 2000?, não paginado)
Para alguns pode ser apenas uma modinha e por isso o frenesi é tão grande, pode ser que com o tempo os aficcionados reduzam seu tempo na frente do computador, ou saibam dosar mais a vida real dentro e fora do computador. Ainda que seja normal as relações migrarem para fora da tela e se integrarem, virem a fazer parte da vida real, é preciso não deixar a vida do lado de lá do monitor sobrepôr a do lado de cá.


Veja também: 


Redes sociais de Bibliotecários e Bibliotecas no Twitter
 
O pessoal do Bibliotecários sem Fronteiras faz um trabalho muito legal de divulgação da Biblioteconomia e há algum tempo trabalha em cima das mídias sociais, redes sociais e afins. Vale a pena conferir o Blog.  

REFERÊNCIAS

AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101665. Acesso em: 01 dez. 2010.

ROSA, Jorge Martins. Comunidade científica reloaded: o uso de ferramentas on-line e da Web social como auxiliares acadêmicos. In: MARTINS, Moisés de Lemos; PINTO, Manuel. (Orgs.). Comunicação e Cidadania. Braga: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, 2008. Sessão 10, p. 1407-1425. Disponível em: <http://lasics.uminho.pt/ojs/index.php/5sopcom/article/viewFile/130/1260>. Acesso em 01 dez. 2010.

As megatendências que o Twitter traz para a sociedade

Considerações sobre o uso de novas ferramentas de comunicação.

As megatendências que o Twitter traz para a sociedade - by Carlos Nepomuceno

Pesquisa Mundi: USP reúne fotos em site

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