quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Algumas ferramentas para avaliação das mídias nas próprias mídias

http://antero.wordpress.com
A charge em destaque está inserida no contexto Educacional  (ver mais no  link do blog) mas apresenta uma mensagem que podemos transpor para  a realidade das mídias digitais.
Embora uma pessoa possa se auto-avaliar e, de repente, julgar útil ou boa a informação que disponibiliza , no final, é o coletivo que terá o peso maior. 

Além de avaliar, a comunidade virtual irá "votar", ou seja, decidir o que fica e o que sai, o que é bom e o que é ruim  ou o que é feio, termos utilizados pela autora Maria Inês Tomaél (2004, p.3):
No entanto, alguém que passe certo tempo surfando na Web acaba por encontrar o bom,  o  mau  e  o  feio, isto porque, devido à abertura do sistema, qualquer pessoa pode colocar qualquer tipo de informação na Internet. Não existem avaliações prévias do que é disponibilizado.
Nesse sentido existem os rankings de avaliação nas principais mídias. Os meios podem funcionar de forma diferenciada em cada um, porém, no final o objetivo se torna o mesmo.

Por exemplo: no Twitter a popularidade,  a importância e a utilidade das informações postadas por uma pessoa em seus 140 caracteres pode ser "medida" pelo número de seguidores que essa pessoa tem. No Youtube, abaixo de cada vídeo, existe um ícone bem direto "gostei desse" e "não gostei desse", mostrando a quantidade de votos para cada um. No blog uma, relativamente, nova ferramenta também permite "medir" essa característica a partir da ferramenta Seguidores

Claro, essas são algumas ferramentas da WEB 2.0 a partir das quais a comunidade virtual/digital  pode, colaborativamente, construir um critério de avaliação, no entanto, não são as únicas formas, como é visto em outros posts. 

Resumidamente, no entanto, pode-se avaliar o conteúdo, se é confiável ou não, pelos comentários feitos nos posts, vídeos e afins; pelos retornos dados pelos leitores (e quem são esses leitores); por sites onde existam links para o blog/twitter/canal de youtube) ou também pelas fontes de informação utilizadas por quem disponibiliza as informações. 

Assim como nas mídias tradicionais, deve haver uma correta referência às fontes de informação, ainda que não seja 100% dentro da forma tradicional, seguindo o seu propósito de mídia não convencional. 

REFERÊNCIAS

TOMAÉL, Maria Inês. et al. Avaliação de fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.11, n.2, 2001. 2001.

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